Em poucas semanas sua mãe já passava por enjôos e sintomas de que não estava mais sozinha. Não sei se ela fez festa. A maioria das mulheres e homens faz! Se causou tristeza ou alegria, você não teve culpa. Se causar agora, terá que examinar-se. Seu modo de viver está ou não está justificando seu nascimento?
Um retiro espiritual ou um curso desses muitos e bons que há nas dioceses e paróquias, com sacerdotes e professores competentes poderia provê-lo de reflexão suficiente para um mergulho dentro do seu eu. Ache-se bonito ou bonita, mas não bonito, ou bonita demais. Admita que há algumas coisas feias em você, mas não tome isso como humilhação. De que adiantaria ser bonito e pouco ético? Melhor é não ser tão estético, mas ter ética. Além disso, embora haja quem negue, existe, sim a tal de beleza interior. Para quem sabe ler a vida há qualquer coisa na crisálida que mostra a futura borboleta. Há qualquer coisa nos olhos de alguém sofrido ou enfermo que mostra que o corpo perdeu a forma, mas a beleza não foi embora. Há qualquer coisa na rosa de abril, embora tenha avisado que murcharia e perderia o viço, que a faz a mesma rosa que sempre foi até o ultimo instante. Pergunte ao filósofo, pergunte ao poeta e pergunte ao jardineiro.
Você dirá que é tudo poesia para consolar as crisálidas e as rosas de abril. E eu lhe direi que um bom retiro lhe ensinará um pouco sobre viver e ressuscitar. Nosso corpo foi feito para a cova. Nós, não! Somos mais do que cabeça, tronco e membros! Inimaginavelmente mais
31/05/2010!
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